Durante o serviço de um policial que se encontrava
“amarrado” ao posto policial em uma cidade de Brasília um senhor aparece
chamando o policial, aparentando muito nervosismo informando que marginais
estavam no interior de sua residência a algumas ruas de distância do posto. Rapidamente
o policial solicitou apoio e muitas viaturas apareceram para prestar apoio ao
POLICIAL MILITAR que juntamente com as guarnições deslocou ao QTH (endereço).
Na casa do solicitante os bravos guerreiros de arma
em punho entraram na residência contanto com a possibilidade de um confronto
iminente com os marginais. Feita toda a vistoria no imóvel do solicitante foi
constatado que os bandidos já haviam saído do local. Até aí tudo certo, o
cidadão passou por uma situação de risco, chamou a policia militar que
prontamente atendeu seu chamado e resolveu seu problema. Nenhum ferido, nenhum
dano, tudo leva a crer que mais o papel institucional do policial foi cumprido.
Mas eis que surge uma grande surpresa para os
policiais que prestaram atendimento a quem é devido, o cidadão: uma moradora de
uma casa em frente à da ocorrência acompanhou todo o desenrolar da situação e
questionou via superiores hierárquicos dos policias envolvidos sobre o porquê
de tantas armas nas mãos, afirmou ao superior que era desnecessária tanta
agressividade.
Será que existem tantas pessoas inocentes a esse
ponto? Em que mundo elas vivem? Será que na cabeça de uma juíza desta estamos
na Noruega ou mesmo Suíça? Até mesmo em países calmos assim onde existe
suspeita de elemento armado os policiais tem que entrar armados.
Muitas vezes somos levados a crer que nosso
judiciário tem alguma percepção da atividade policial, mas aí caímos no mundo
real quando um excelentíssimo toma uma atitude que deixa claro como o togado
tem muito conhecimento da lei, mas nada de conhecimento do serviço policial.
Mas ele é formado em direito e fez concurso para juiz e não para policial
militar, mas não seria de grande valor saber um mínimo sobre o profissional que
leva o marginal para sua vara criminal?
Para a tranqüilidade dos brasileiros boa parte dos
juízes hoje começam a perceber a dura realidade dos policiais nas ruas,
principalmente em grandes centros onde o COMBATENTE
É A ÚLTIMA LINHA DE DEFESA ANTES DA CRISE TOTAL DE SEGURANÇA QUE AFLIGE O PAÍS.
Publicado
em 06 de Dezembro de 2012 Por Combatente
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