Não é comum vermos
pessoas defenderem com tanto entusiasmo a profissão que abraçaram. Pelo
contrário, muito se ouve de críticas e reclamações ao extremo, a ponto de o
indivíduo rejeitar a si mesmo enquanto profissional.
Apesar de todas as
dificuldades existentes na Polícia Militar, o cabo Maricejio [foto] não esconde
o orgulho que sente ao vestir a farda da “briosa”. É consciente dos obstáculos
do ofício, mas se engrandece a cada oportunidade que tem de salvar vidas.
Veja abaixo um pouco
da opinião do militar:
Estava a pensar hoje sobre o que faz homens e mulheres usufruindo de boa saúde se dedicarem a uma profissão, a ponto de expor a própria vida para defender vidas alheias. Que profissão é essa em que passamos por tantas dificuldades, superamos limites e suportamos a dor, em fidelidade à missão que abraçamos com o objetivo de proteger e salvar vidas?
Seríamos
loucos por enfrentar a burocracia, a impunidade, a injustiça, o sucateamento da
segurança pública, onde no dia-a-dia estamos sempre improvisando o que temos
para trabalhar no serviço? Ou seríamos insensatos para não nos darmos conta que
somos homens e não máquinas?
Temos
sentimentos. Temos familiares que sempre nos aguardam em casa no dia seguinte.
Somos uma
dádiva de Deus. Somos seres escolhidos para esta missão. Assim creio eu: somos
especiais!
Mas a
sociedade não entende dessa forma. Somos treinados para executar a missão
impossível. Quando somos chamados ao dever, estamos sempre ao dispor, mesmo com
uma série de dificuldades. Estamos sempre a um passo atrás dos meliantes, que
estão cada vez mais organizados com armamentos e veículos superiores aos da
polícia.
Mas esta luta
não é em vão. Como loucos ou insensatos, somos envolvidos por uma
responsabilidade chamada adrenalina, onde deixamos de ser homens e mulheres, pais e filhos, e passamos a
ser simplesmente profissionais da segurança pública, pois temos a árdua missão
de manter a ordem e a disciplina entre os homens na sociedade em que vivemos.
Nosso valor
está no orgulho de ser policial militar!
Que Deus
continue nos abençoando.
Maricejio Vasconcelos de Araújo – cabo/PM. (Texto resume os “altos e baixos” de um policial)
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